Pela segunda vez, em três dias, o secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, adiou a audiência convocada pela própria Secretaria de Segurança Pública (SSP) com representantes da Federação Interestadual dos Trabalhadores Policiais Civis da Região Sudeste (FEIPOL/SE) e seus sindicatos filiados (SINPOL CAMPINAS, Ribeirão Preto, Sorocaba, Mogi das Cruzes, Jundiaí, Marília e Santos) e Associação Internacional de Polícia (IPA), regional de São Paulo. Há quase quatro anos sem receber sequer a reposição salarial, a expectativa é que o governo do estado apresente algum índice para a categoria.
A reunião foi marcada inicialmente para 28 de junho, depois transferida para 3 de julho e agora remarcada para a tarde de 19 de julho. Para a primeira alteração da audiência não foi informada justificativa, mas desta vez a SSP informou que a mudança foi necessária em virtude de outras agendas de participantes da Secretaria da Fazenda, que se farão presentes na reunião, que ocorrerá no prédio da Secretaria de Segurança Pública, na Capital.
Os Policiais Civis paulistas estão desde 2014, portanto, há três anos e meio, sem receberem nos salários sequer a reposição da inflação, pagamento que seria obrigatório por parte do estado, segundo a Constituição Federal. O índice acumulado da inflação, em três anos, é 23,37%, 6,41% de 2014; 10,67% de 2015 e 6,29% de 2016. Tomando-se por base o salário médio de R$ 4,2 mil pago a Escrivães e Investigadores, se esses profissionais tivessem os reajustes acumulados aplicados aos salários estariam recebendo atualmente R$ 5.233,66.
Além da questão salarial, é evidente na Polícia Civil de São Paulo a falta de pessoal em diversos cargos diretamente ligados a investigar crimes e dar andamento em Inquéritos como são dos Escrivães de Polícia, Investigadores e Delegados.
Att,
Aparecido Lima de Carvalho
Presidente do SINPOL CAMPINAS e da FEIPOL SUDESTE
A reunião foi marcada inicialmente para 28 de junho, depois transferida para 3 de julho e agora remarcada para a tarde de 19 de julho. Para a primeira alteração da audiência não foi informada justificativa, mas desta vez a SSP informou que a mudança foi necessária em virtude de outras agendas de participantes da Secretaria da Fazenda, que se farão presentes na reunião, que ocorrerá no prédio da Secretaria de Segurança Pública, na Capital.
Os Policiais Civis paulistas estão desde 2014, portanto, há três anos e meio, sem receberem nos salários sequer a reposição da inflação, pagamento que seria obrigatório por parte do estado, segundo a Constituição Federal. O índice acumulado da inflação, em três anos, é 23,37%, 6,41% de 2014; 10,67% de 2015 e 6,29% de 2016. Tomando-se por base o salário médio de R$ 4,2 mil pago a Escrivães e Investigadores, se esses profissionais tivessem os reajustes acumulados aplicados aos salários estariam recebendo atualmente R$ 5.233,66.
Além da questão salarial, é evidente na Polícia Civil de São Paulo a falta de pessoal em diversos cargos diretamente ligados a investigar crimes e dar andamento em Inquéritos como são dos Escrivães de Polícia, Investigadores e Delegados.
Att,
Aparecido Lima de Carvalho
Presidente do SINPOL CAMPINAS e da FEIPOL SUDESTE
