O presidente da FEIPOL SUDESTE, Aparecido Lima de Carvalho, o Kiko, elogiou nesta sexta-feira (17/2) mais uma iniciativa de representações de Policiais Civis, no sentido de se manter atentos na luta pela retirada dos profissionais da categoria da PEC-287/16 (da Previdência), que está ficando conhecida como “PEC da Morte”, visto que, se não for alterada, pode tirar conquistas como a Aposentadoria Especial por periculosidade e insalubridade, além de fixar em 65 anos a idade mínima para que Policiais se aposentem, um contra senso já que a categoria tem expectativa de vida, no Brasil, de 66 anos.

Entre os dias 6 e 9/2, o presidente da FEIPOL SUDESTE esteve em Brasília onde se encontrou com diversos deputados federais e lideranças nacionais, regionais e estaduais, principalmente de profissionais da Polícia Civil, mobilizando-os para que os trabalhadores Policiais Civis, assim como ocorreu com os das Forças Armadas e dos Bombeiros e Policiais Militares, sejam retirados da PEC-287. 

As negociações estão em curso e Kiko alertou que todos devem continuar atentos e elogiou mais uma iniciativa, dessa vez do SINPOL-MS, que na tarde da segunda-feira (13/2), teve a diretoria reunida (junto com representantes da União dos Policiais do Brasil, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Agentes Penitenciários) com o Deputado Federal Carlos Marun ( PMDB/MS), presidente da Comissão da Reforma da Previdência, para reforçarem a reivindicação de se manter na Lei como atividade de risco as funções de  Servidores que trabalham na Segurança Pública.


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Aparecido Lima de Carvalho, Kiko

Presidente da FEIPOL SUDESTE e do SINPOL DE CAMPINAS E REGIÃO







Na ocasião, o presidente do SINPOL/MS, Giancarlo Miranda, explicou que o Policial Civil precisa ter aposentadoria diferenciada porque a atividade de risco é inerente da profissão.  Segundo ele, da forma como a PEC-287/16 está, exigindo que todos com Servidores se aposentem aos 65 anos de idade, é inadmissível, pois a expectativa de vida desse profissional praticamente não chega a tal idade. “O Policial sequer usufruiria da Aposentadoria”, destacou Miranda.

O Deputado Marun ouviu todas as reivindicações do SINPOL/MS e informou que continuará  com reuniões com representantes das categorias até finalizar o trabalho da Comissão e para então apresentar o projeto para votação. Para Aparecido Lima de Carvalho, presidente da FEIPOL SUDESTE, que preside também o SINPOL DE CAMPINAS E REGIÃO, estão de parabéns os integrantes da FEIPOL CENTRO-OESTE/NORTE, presidida por Divinato da Consolação, e do SINPOL/MS, pois o futuro da Polícia Civil no país depende de mobilizações contínuas.

Para Kiko, além de preservar direitos constitucionais adquiridos e inalienáveis, a luta é importante para beneficiar novas gerações de Policiais. “Alguém acredita que um jovem de 18 anos ingressará em carreira tão importante, mas não reconhecida até em questão salarial, para só se aposentar com vencimento integral após 49 anos de exercício na função, isso se sobreviver até 67 anos de idade?”, questiona o presidente da FEIPOL SUDESTE. Ele diz ser absurdo ainda a PEC-287/16 sugerir a redução das pensões por morte aos dependentes dos Policiais.

Na foto: O deputado federal Marun, diretores e o presidente do SINPOL/MS, Giancarlo Miranda (Crédito da foto: SINPOL/MS)




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Aparecido Lima de Carvalho
Presidente da FEIPOL SUDESTE e do SINPOL DE CAMPINAS E REGIÃO