HOMENAGEM AS MULHERES POLICIAIS CIVIS: RECATADAS, GUERREIRAS, DO LAR E DE LUTA

Em mais este Dia Internacional da Mulher, as direções da FEIPOL SUDESTE e do SINPOL de CAMPINAS e REGIÃO reafirmam compromissos de lutas pela retirada da Polícia Civil da PEC da Previdência, que pode prejudicar todas as carreiras, com reflexos ainda mais prejudiciais contra as Policiais.


Nesta quarta-feira, 8 de março, será lembrado mais um Dia Internacional da Mulher. Muitos eventos e justas homenagens estão marcadas e acontecerão nas mais diversas localidades em todo o mundo e não poderia ser diferente aqui no Brasil. A s diretorias do SINPOL de CAMPINAS e REGIÃO e da FEIPOL SUDESTE não poderiam deixar de parabenizar todas as mulheres de luta que optaram em seguir algumas das desafiadoras carreiras da Polícia Civil, categoria que representamos nos quatro Estados da região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo).

São profissionais aguerridas e dedicadas aos trabalhos exaustivos, que chegam a ter cargas desumanas, face a falta de aproximadamente 10 mil Policiais Civis, como é o caso no Estado de São Paulo, o mais populoso do país, com mais de 43,6 milhões de habitantes para pouco mais de 23 mil Policiais Civis, número que pode ser reduzido a 21 mil, em três meses, dado ao número de pedidos de aposentadorias e de licenças por problemas de saúde.

Seja como Escrivã, Investigadora, Delegada ou outras funções exercidas na Polícia Civil, as mulheres desenvolvem suas tarefas com presteza e profissionalismo, muito nos orgulhando dessas companheiras de trabalho, que são guerreiras no campo profissional, na Sociedade e no lar. Na condição de sindicalistas, temos enormes lutas pela frente, entre as quais a por retirar a Polícia Civil da PEC 287/16, a chamada Reforma da Previdência.

Se a Polícia Civil for mantida, em geral todos os profissionais serão prejudicados de uma ou de outra forma, seja perdendo a Aposentadoria Especial por risco permanente ou por obrigatoriedades, como contribuir mais tempo com a Previdência e só aposentar-se aos 65 anos de idade.






Neste prisma, as mulheres Policiais Civis serão as mais prejudicadas, uma vez que, no Estado de SP, por exemplo, sem a reforma, o direito da aposentadoria para mulheres ocorre após 25 anos de contribuição com a Previdência, desde que 15 desses anos sejam em carreiras policiais. O tempo é acrescido para 30 e 20 anos, no caso dos homens.

Na PEC 287/16, chamada Reforma da Previdência, não podemos aceitar “maldades”, como tirar a Aposentadoria Especial por risco de vida, seja para qual carreira Policial Civil for, pois entendemos que todos são policiais e arriscam suas vidas; aposentadoria aos 65 anos para profissionais com expectativa de vida, no Brasil, de 66 anos; redução de pensões por morte para 50%, aposentar-se pelo teto do INSS, cerca de R$ 5,5 mil ou pior ainda, pela média, que seria valor ainda mais baixo.

Portanto, as lutas são muitas e em mais este Dia Internacional da Mulher e em todos os outros, as direções do SINPOL de CAMPINAS e REGIÃO e da FEIPOL SUDESTE se mantém atentas em lutar para que nenhum direito seja retirado das nossas guerreiras e nem dos nossos guerreiros, que dia a dia arriscam suas vidas para defender vidas e patrimônios alheios.





Att//

Aparecido Lima de Carvalho, Kiko

Presidente do SINPOL de CAMPINAS e REGIÃO

Presidente da FEIPOL SUDESTE