A FEIPOL SUDESTE E SEUS SINDICATOS FILIADOS PROTESTAM CONTRA MAIS ARROCHO SALARIAL

A Federação Interestadual dos Trabalhadores Policiais Civis da Região Sudeste (FEIPOL SUDESTE) e representantes de cinco de seus Sindicatos Regionais de Policiais Civis filiados (SINPOLs de Campinas, Ribeirão Preto, Mogi das Cruzes, Santos e Sorocaba), além da Associação Internacional de Polícia (IPA), participaram, dia 27 de outubro, do protesto geral de servidores públicos estaduais, que culminou em ato público em frente do gabinete estadual da Presidência da República, na Avenida Paulista, na Capital. O protesto foi convocado pelas principais Centrais Sindicais do país. 

Sem receberem sequer reposição da inflação há quatro anos, os trabalhadores da Segurança Pública são contra o Projeto de Lei 920/17, do Governo de São Paulo, que prevê continuação do congelamento nos salários, redução de investimentos e cortes em benefícios como o quinquênio e a sexta parte. A alegação do Governo é que isso é necessário para a renegociação de suas dívidas com a União. O presidente da FEIPOL SUDESTE, Aparecido Lima de Carvalho, Kiko, falou aos presentes que o Governo paulista está levando a Segurança Pública no estado à falência e o reflexo disso é sentido no dia a dia da população com o aumento da criminalidade.

Na Capital, os protestos dos servidores, em 27 de outubro, ocorreram em várias partes até a concentração em frente ao prédio da Presidência da República. As manifestações basicamente foram contra a desvalorização da categoria. Além de servidores da Segurança Pública, havia representantes do Judiciário, da Educação e da Saúde. O primeiro protesto ocorreu a partir das 16 horas no vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. Na altura da rua Augusta, os manifestantes ocuparam toda a Paulista, no sentido Paraíso, por uma hora e meia, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Segundo a CET, também foram ocupadas totalmente as Avenidas Brigadeiro Luís Antônio, na altura da Rua Treze de Maio, e a Ipiranga e ambas foram liberadas após os manifestantes seguirem em passeata até ao ponto de concentração na Avenida Paulista. A liberação total Paulista ocorreu por volta das 18h30.

 No começo do mês, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, enviou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 920/2017, que prevê a limitação dos investimentos públicos por dois anos, o que, segundo as Centrais Sindicais, resultará no "sucateamento" dos serviços públicos. Em nota, a Secretaria Estadual da Fazenda disse “seguir a política econômica prudencial para continuar mantendo as contas do Estado sadias" e que o PL 920/17 seria requisito para validar benefícios obtidos pelo Estado na renegociação da dívida com a União (Lei 9496/97), acordados em junho de 2016 com o governo federal". Fonte: Com informações do G1 SP.


 



 

Att,
Aparecido Lima de Carvalho
Presidente Sinpol Campinas / Feipol Sudeste